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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ÉTICA E MORAL

     Sócrates propõe que ética não deve ser obtida apenas pelo modelo educativo dos textos homéricos, mas sim, pelo uso da razão que nos conduzirá à verdadeira virtude, que é o conhecimento. A educação da alma deve ser motivada para nos libertar das crenças e construir conceitos fundamentados em ideias racionais. O sujeito ético, portanto, é aquele que tem consciência de seus atos, sabendo diferenciá-lo através do juízo, que é a capacidade intelectual de escolha, avaliação e decisão de nossos atos.
     Na Grécia Antiga os problemas éticos relatados em tragédias imputava ao agente toda a culpa. É o caso de Édipo, que teve um destino trágico e foi considerado culpado antes mesmo da tragédia acontecer, sendo abandonado pelos pais, que, ouvindo os conselhos do oráculo resolveram manda-lo para bem distante. Édipo mata o pai e se casa com a mãe sem ter consciência. Atualmente a ética é formulada permite a reflexão sobre o que é moral e imoral, com isso o agente tem a chance de ser investigado e julgado de forma justa sobre o ponto de vista ético. Tragédias ainda acontecem, como é o caso de um atirador que entra em uma escola e mata treze crianças e fere outras, mas, como entender esse fato do ponto de vista ético. De quem é a culpa afinal? Devemos colocar a culpa em Deus e na religião, ou a ética não é capaz de nos dar uma resposta racional pelo fato ocorrido? Com certeza esse fato terá muitos desfechos de opiniões e do ponto de vista ético podemos afirmar que, se colocar a culpa em alguma coisa não cairemos na inercia e não teremos como fazer uma reflexão ética. 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Diferenças entre o capitalismo e o socialismo



O QUE É CAPITALISMO?
É o sistema social e econômico baseado no reconhecimento dos direitos do indivíduo, incluindo o direito à propriedade, em que, toda propriedade é privada. A única função do governo nesta sociedade é a tarefa de proteger os direitos do homem, ou seja, a tarefa de protegê-lo de violência.
Em uma sociedade capitalista, todo relacionamento humano é voluntário. Os homens são livres para cooperar ou não, para lidar com o outro ou não, de acordo com seus julgamentos, convicções e interesses.

O QUE É SOCIALISMO?
Socialismo é a denominação genérica de um conjunto de teorias socioeconômicas, ideologias e políticas que postulam a abolição das desigualdades entre as classes sociais. Para caracterizar uma sociedade exclusivamente socialista é necessário que estejam presentes os seguintes elementos: limitação do direito à propriedade privada, controle dos principais recursos econômicos pelos poderes públicos, com a finalidade teórica de promover a igualdade social, política e jurídica.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

FILOSOFIA E GÊNERO


A DIFERENÇA ENTRE HOMENS E MULHERES.
                                             A mulher não nasce mulher, torna-se mulher.
Segundo a filosofa Simone de Beauvoir a sociedade conceitua homens e mulheres e estabelece papeis, em que a mulher sempre é tratada de forma preconceituosa. A pensadora defende a tese de que o gênero sexual deve ser encarado como uma questão de conhecimento, portanto, epistemológico e filosófico. As diferenças biológicas não devem ser entendidas como justificativas de divisão social, é preciso que prevaleça a igualdade de gênero. A condição da mulher é uma escolha dos homens apoiada pela submissão das mulheres. Para a libertação das mulheres, elas devem assumir a responsabilidade de mudar a situação de submissão, pois são seres livres, e só ficarão submetidas ao preconceito social por escolha própria.
A única libertação possível das mulheres virá da política, isto é, da união das próprias mulheres. Elas precisam se encontrar, reconhecer seus problemas, partilhar idéias, o que quer dizer que precisam lutar juntas. Não há como ser diferente, pois não se pode esperar que todos os homens abram mão dos seus privilégios pelas mulheres. Para essa filosofa, não se trata de colocar as mulheres contra os homens, mas de coloca-las contra o machismo e contra as situações de opressão.
Para a filosofa Judith Butler é a sociedade que define as identidades do homem e da mulher. O corpo físico é só o espaço em que a sociedade define a sua divisão de trabalho. Homens fazem isto, mulheres aquilo. Em outras palavras, ninguém nasce homem ou mulher, sendo a sociedade a responsável por ensinar as crianças a ser homens e mulheres.
Se um bebê nascer no Brasil, mas for criado no Japão por uma família japonesa, como ele verá o mundo? Como brasileiro ou como japonês? E quando estiver com fome, vai desejar comer que tipo de comida, japonesa ou brasileira? Assim acontece com o gênero: ao nascer, ou durante os exames pré-natais, determina-se o gênero da criança segundo o sexo biológico. Ou seja, como para o senso comum, sexo é igual a gênero, isso determinará o tipo de roupas e brinquedos que a criança vai receber até formar valores que vão sendo destinados a ela. Entretanto, se considerarmos que sexo e gênero são coisas diferentes, a determinação de gênero depende, histórica e socialmente, da cultura social. Será que existe uma determinada genética que afirme que as meninas deverão lavar louça enquanto os irmãos podem jogar bola? Ou que as mulheres não deveriam ocupar cargos de chefia? Quando se divide o mundo em dois gêneros, afirma-se o binarismo do sexo. Ou o individuo se encaixa em um gênero sexual, ou em outro.
A história tem demonstrado que as funções de homens e mulheres têm mudado com o tempo. Elas não são naturais, não há uma essência feminina ou masculina. Tudo isso é um posicionamento para controlar a vida das pessoas. Os meninos têm de ser sempre fortes; e as meninas, sensíveis. Mas, para Butler, meninos e meninas são criações artificiais, e aqueles que conseguem entrar no padrão acabam sendo bem-sucedidos, excluindo-se os demais. Esses encaixes beneficiam principalmente os homens.
“Mulher, desperta! A força da razão se faz escutar em todo o Universo. Reconhece teus direitos. O poderoso império da natureza não está mais envolto de preconceitos, de fanatismos, de superstições e de mentiras. A bandeira da verdade dissipou todas as nuvens da ignorância e da usurpação. O homem escravo multiplicou suas forças e teve necessidade de recorrer às tuas, para romper os seus ferros. Tornando-se livre, tornou-se injusto em relação à sua companheira. “

GOUGES, Olympe de. Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. 
Para Olympe de Gouges, o homem era escravo das superstições que o faziam se re­baixar diante do fanatismo e do rei. Com a Revolução Francesa, ele teria conquistado sua liberdade, mas acabou sendo injusto com a sua companheira.



domingo, 4 de setembro de 2011

A FORMAÇÃO DE CONDUTA MORAL

O Bem e o Mal

O Bem e o Mal estão conjugados dentro de um sistema filosófico que nos faz perceber a dimensão do caráter humano. O homem é o conjunto de consequências das práticas morais, por isso, está ligado a estas duas dimensões: Bem e Mal. Sendo o homem, um ser aberto, um sistema em construção, e uma razão de ser, ou, um vir a ser, que para se adaptar à realidade deve seguir algumas leis que não estão incorporadas no seu eu.
Para que o homem viva em harmonia com a realidade, tanto do ponto de vista interior como do ponto de vista exterior, ele deve seguir os princípios da razão moral, que irão moldar as suas ações. Alguns pensadores sonham com a formação de atitudes moralmente corretas criadas sem a imposição de normas, como se estas já estivessem tacitamente incutidas na alma, mas infelizmente não é assim. Quando o agente não possui este conjunto de regras, ele deve aprender, mesmo que for necessário a punição. A punição faz com que a pessoa se conscientize de que suas ações pessoais implicam em transformações e em consequências para si e para o outro. (Mas a punição nunca deve ser aplicada como vingança).
A prática de uma ação imoral sempre atrai a condenação dos outros, o mal não existe sem a existência do outro e sem a coletividade não moral, para que haja moral, é necessário que as exigências morais criadas através de uma rede se manifestam em atitudes morais.
     O mal é atraente, portanto precisa ser controlado por uma força maior, que funcionará como um "freio dos nossos desejos". Com a aplicação de normas morais, o mal se reverterá em Bem, pois através da prática de regras, as ações morais se transformarão em hábito e estes em virtude que serão incorporadas à alma. Sendo assim é possível estabelecermos contratos em que renuncio a minha vontade em busca da felicidade, consciente de que a vontade do outro é semelhante à minha.

DIREITOS HUMANOS

Os direitos humanos são em sua essência, direitos que temos pelo simples fato de existir. Durante a história da humanidade esses direitos ...