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terça-feira, 7 de junho de 2011

Conteúdo de 1ª Série Apostilas - Volume 1 e 2

Na primeira apostila, na situação de aprendizagem 2, o texto trata do funcionamento do intelecto, enquanto que na primeira situação o assunto já havia sido abordado com enfoque no reconhecimento do mesmo. Nesta segunda situação o que se pretende é aperfeiçoamento do reconhecimento apresentando em sua operação de conhecer.
A captação dos sinais externos realizada pelo intelecto humano são comparados aos sinais captados  via satélite pelos instrumentos eletrônicos. Kant nos mostra como a filosofia é importante para entender o funcionamento da inteligência. Ele explica que, o conhecimento que temos pode ser posterior à experiência (a posteriori) ou anterior à experiência (a priori).
Na metafísica de Aristóteles a aplicação do verbo ser ( que é a característica de tudo o que existe), e a análise das quatro causas que diferem o ser, nos propicia mostrar ao aluno , de modo simples um pensamento profundo. No estudo dos princípios da lógica entendemos as categorias do seres:  o primeiro princípio da razão, que é o princípio da identidade, segundo o qual um ser é sempre idêntico a ele mesmo.
O segundo princípio da razão, o princípio da não contradição, os seres não podem “ser” e “não ser”, sob as mesmas condições.
O terceiro princípio é o princípio do terceiro excluído; uma vez que se afirmou alguma coisa sobre um ser, só podemos dizer se ele “é” aquilo que se afirmou ou se “não é “aquilo que se afirmou. Não há outra resposta. 
A apostila volume 2, na situação
de aprendizagem 1, aborda os conceitos de dedução e indução. Através da dedução os conceitos formulados pelas inferências se tornam válidos, pois, é uma formulação analítica. Parte do universal para o particular. Na ciência, a dedução parte se de um pensamento teórico e por ele age, ou por ele conhece outras dimensões do mundo. Por exemplo, a lei da gravitação universal de Newton diz que todos os corpos se atraem segundo uma força derivada de suas massas e sua distância. Desse modo, quando um objeto qualquer cai, na verdade, ele foi atraído pelo Planeta. É a massa do objeto sendo atraída pela massa do planeta Terra. De alguma forma, acreditamos que tudo cai, porque sabemos que há uma lei da gravidade e, a partir dela, podemos prever um acontecimento. Além disso,  ela é logicamente válida. Em geral as pessoas sem olhar crítico sobre a ciência pensam que ela é feita por indução (do particular para o universal ). A indução não parte das regras lógicas para se legitimar. Ela parte da experiência. A experiência pode parecer racional, mas não é, pois está envolvida com os sentidos, e não com o raciocínio.
Para Karl Popper, o valor de um conhecimento científico não vem da observação de experiências, mas da possibilidade de a teoria ser contrariada, ou melhor, falseada. Num primeiro momento, acreditava-se que a ciência comportaria todas as verdades, com base na criação de teorias e leis que surgiriam pela observação de experiências – esta é a crença de indutivistas. Com a ideia de que a teoria precede a experiência. Os falsificacionistas admitem que toda explicação científica é hipotética: no entanto, é o melhor que temos. Quanto mais uma teoria for falseada, melhor seria ela. No momento em que a teoria é falseada, o cientista tentará melhorá-la ou a abandonará.
Os conteúdos desenvolvidos propiciaram o desenvolvimento de diversas habilidades, tais como, selecionar, organizar, relacionar, e interpretar dados e informações, representados de diversas formas. O que se procura com esta proposta é incentivar as competências que possibilitem reconhecer manifestações ordenadas do pensamento e dos problemas da filosofia. Desenvolver uma imagem crítica da ciência.

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