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sábado, 26 de outubro de 2013

Mito dos nascidos da Terra - Platão

Todos vós que estais na cidade sois irmãos,[ ... ] mas ao plasmar-vos, o deus, no momento da geração, em todos os que eram capazes de comandar misturou ouro, e por isso são valiosos. Em todos os que eram auxiliares daqueles misturou prata. Misturou ferr­o e bronze nos agricultores e outros artesãos.
Já que todos vós sois da mesma estirpe, no mais das vezes geraríeis filhos muito semelhantes a vós mesmos, mas, às vezes, do ouro seria gerado um filho de prata e, da prata, um de ouro, e assim com todas as combinações de um metal com outro.
Aos chefes, como exigência primeira e maior, ordenou o deus que de nada mais fossem tão bons guardiões quanto de sua prole, nem nada guardassem com tanto rigor; procurando saber que mistura havia na alma deles e que, se um filho tivesse dentro de si um pouco de bronze ou de ferro, de forma alguma se compadecesse dele, mas que o relegasse, atribuindo-lhe o valor adequado à natureza, ao grupo dos artífices e agricultores. Mas, em compensação, se um deles tivesse em si um pouco de ouro ou prata, reconhecendo-lhe o valor, fizesse que uns ascendessem à função de guardião e outros à de auxiliares, porque havia um oráculo que previa que a cidade pereceria quando um guardião de ferro ou bronze estivesse em função [PLATÃO, 2006, p. 129 [415 a-c].
Assim sendo, os governantes  são aqueles que possuem uma alma racional e já possuem ouro misturado em seu corpo, por isso não desejam mais riquezas para si.

A classe Irascível, ou de prata é responsável pela defesa.

A classe concupiscente ou por ser a geração de ferro é a única que deseja ter riquezas, pois sua necessidade é satisfazer os apetites; é considerada a classe econômica.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Platão e a Felicidade


Qual é o segredo da felicidade?

Há quem diga que o segredo da felicidade é a realização plena de todas as faculdades executadas pelos nossos cinco sentidos; o que nos faz sentir seres inacabados e impotentes. Outros afirmam que a felicidade é algo transcendental, que só podemos atingir através da contemplação intelectual.
Vamos refletir sobre Platão e a felicidade.
Ele afirma que a felicidade não vem de fontes materiais, pois tudo o que é captado pelos cinco sentidos é enganoso. Deste modo, a verdadeira felicidade está no Mundo das Ideias, e só podemos atingi-la através do rompimento das "correntes que nos aprisionam na caverna" assim, nos livraremos da falsa ideia de felicidade. Portanto, apenas com a busca do conhecimento e a contemplação do Bem poderemos atingir a verdadeira felicidade. Mas, é doloroso este rompimento, pois ao sair da caverna encontraremos a verdadeira realidade, iluminada pela luz do sol, que poderá nos cegar e impedir definitivamente o exercício de nossas faculdades mentais, e consequentemente impossibilitar a felicidade.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Tempo

O homem caminha.
No caminho um homem.
O tempo consome,
nos passos do homem. 
Na estrada da vida,
caminha com passos fixos;
fixa o olhar e esgota a escuridão. 
Na esquina da rua,
nua pousa a mulher sem nome,
para não morrer de fome.
Lá vai o homem
de roupas rasgadas,                                                    Sandálias nos pés,
Nos pés? calçadas.
Nos passos do homem
Espaço.........................
milésima ideia
de um mundo perdido.
De gente vadia.
futuro esquecido.
Lá vai o homem.

sábado, 5 de outubro de 2013

LEIS NAZISTAS SOBRE PURIFICAÇÃO DE RAÇAS

Entre 1933 e 1945, ocorreram três fatos importantes que incluíram progressivamente as instituições médicas na formulação e na realização de políticas públicas 'eugenistas e racistas', formuladas desde 1924 por Hitler em seu livro propaganda: Mein Kampf (Minha Luta).

1. Lei de 14 de julho de 1933, sobre a esterilização – ‘lei para a prevenção contra uma descendência hereditariamente doente’–, que estabelecia uma ligação estreita entre médicos e magistrados,por meio de um ‘tribunal de saúde hereditária’, e que seria complementada, em 1935, pelas leis de Nuremberg – ‘Lei da Cidadania do Reich’ e ‘Lei para a Proteção do Sangue e da Honra Alemães’ –, relativas sobretudo a popula­ções judias e ciganas e à interdição de casamento entre pessoas de ‘raças diferentes’.
2. Circular de outubro de 1939 sobre a eutanásia a ser praticada em doentes consi­derados incuráveis, isto é, de ‘vidas que não valiam a pena serem vividas’, criando seis institutos para a prática da eutanásia por injeção de morfina ­escopolamina ou, quando julgada ineficaz, por sufocamento em câmaras de gás por meio de monóxido de carbono e do inseticida Zyklon B (que foi amplamente utilizado em Auschwitz a partir de 1941), decidido e controlado por médicos.
3. Criação, a partir de 1941, dos campos de extermínio, organizados e controlados pelos 
mesmos responsáveis pelo programa de morte por eutanásia.” Leis nazistas sobre a purificação da raça. Adaptado de PALÁCIOS, M.; REGO, S.; SCHRAMM, F. R. A regulamentação brasileira em ética em pesquisa envolvendo seres humanos. In: MEDRONHO, R. et al. (Orgs.). Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002.
Dois anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em 19 de agosto de 1947, ocorreu o julgamento de médicos nazistas no Tribu­nal de Nuremberg. Nesse tribunal, 20 médicos e três administradores foram julgados por “assassinatos, torturas e outras atrocidades cometidas em nome da ciência médica”, como também foram levantadas questões éticas sobre experimentação em seres humanos, com as quais a nova ciência médica iria se defrontar cada vez mais nos anos seguintes. Algumas experiências com seres humanos. Adaptado, para fins didáticos, de Bioética e Medicina. Rio de Janeiro: Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro,2006. 

Disponível:http://www.cremerj.org.br/publicacoes/86.PDF>. Acesso em: 18 jun. 2010


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Indústria Cultural



O termo indústria cultural, termo criado pelos filósofos Adorno e Horkheimer, nos remete a uma reflexão crítica sobre a cultura produzida de modo padronizado para a diversão em massa. Neste caso, a  arte perde sua originalidade, sua aura, e é vista como produto, ou um bem de consumo. Consequentemente resulta na homogeneização dos comportamentos, a massificação das pessoas. A indústria cultural é um instrumento de dominação capitalista.

sábado, 7 de setembro de 2013

Educação e Emancipação

Kant em resposta à pergunta: O que é ilustração?
Segundo o qual um homem emancipado é um homem sem guia, isto é, minoridade é viver sem a independência que vem do uso da racionalidade. O que impede o homem de assumir a sua maioridade é a preguiça e a covardia. Preguiça de ler, de aprender, de pesquisar, de ouvir e de se cansar em busca de uma maneira melhor de viver. Covardia em não enfrentar os problemas, os erros, as decepções, conduzindo à preferência de se manter como uma espécie de criança imatura. Para tudo se necessita de outro dizendo o que se deve ser e fazer. Para quem perguntamos as coisas fundamentais da vida? Quem é o guia? Algum familiar, como o pai ou a mãe? O professor, o pastor, o padre, o político, o livro, o filme? A minoridade é uma prisão. A maioridade é a libertação. A liberdade vem a partir do momento em que se assume a racionalidade, ou melhor, o esclarecimento. A escola deve ser o palco do esclarecimento para, então, se tornar geradora de cidadania. O sinal de que isso está acontecendo é o uso público da razão. Isso significa assumir posições refletidas, o que é diferente do uso privado da razão, que é responder racionalmente a situações corriqueiras, como se calar diante da autoridade. Quem tem coragem de usar a razão? Quem tem vontade de superar a si mesmo? Quem usa a razão só para não ter problemas pessoais (uso privado da razão)? Quem usa a razão enfrentando o mundo para melhorá-lo (uso público da razão)? Os oficiais dizem: não questione, pague. Os religiosos dizem: não questione, creia. A televisão diz: não questione, assista, compre e seja. O político diz: não questione, vote. Entretanto, a pessoa emancipada questiona abertamente, sabe o que quer e precisa disso para ser livre. Ela quer saber o motivo, ela precisa entender para aceitar ou não o que lhe é falado, ordenado. Ela usa os estudos, o raciocínio, a imaginação e a crítica para seguir o seu caminho. Dessa maneira, a melhor escola é aquela que permite questionamentos mais profundos. Qual é a diferença do uso privado e do uso público da razão?O uso privado é um uso que não confere uma mudança substancial ao mundo, isto é, usa-se a razão para não encontrar problemas. O uso público da razão significa a emancipação e o questionamento da realidade.




Caderno do professor - vol 3- Filosofia - p.30 e 31

Racismo

Reflexão sobre o racismo
A condição do negro está ligada ao racismo e à miséria. Considerando a população brasileira em geral, pode-se afirmar que raros são os casos nos quais os negros superam condição de pobreza ou mesmo de miséria e recebem notoriedade social.
A miséria causada pelo racismo e pelas políticas de Estado pós-libertação dos escravos e a despreocupação das autoridades geraram um contingente de excluídos ou marginalizados, que são reconhecidos pela mesma cor de pele, cabelo, lábios e cultura de raízes africanas - os negros.
A falta do mínimo necessário para a vida gerou e gera duas orientações: a revolta e a acomodação. A revolta pode ser política, isto é, negros e negras se encontram para discutir o que lhes faz sofrer e cobrar das autoridades a igualdade. A acomodação pode ser entendida como uma alienação. Muitos negros e negras simplesmente aceitam o papel que as elites lhes impuseram durante séculos - a de que eram trabalhadores braçais em situação precária. Por outro lado, a alienação pode gerar a vitimização: o indivíduo se vê sempre perseguido e incapaz de agir, o que resulta em baixa autoestima. Em consequência, os negros valorizam outras culturas, como a da hegemonia branca europeia.
Para Sartre, o negro precisa encontrar a sua “negritude”, que é a maneira dialética, ou a negação da injustiça, causada pelo capitalismo. A condição negra de miséria, de humilhação e exclusão social, foi gerada pelo capitalismo, em processos de escravização de um povo sobre outro povo. Do ponto de vista cultural, diferentemente do proletário europeu, formado pelas fábricas, o negro teve um espaço para desenvolver sua cultura, que só podia ser uma cultura de resistência. Cada vez que um negro coloca uma roupa que expressa sua identidade, compõe uma música que fala de sua vida, não tenta moldar o seu corpo para ser igual aos outros, ele produz a “negritude”, a resistência cultural dentro do capitalismo racial e cristão. A negação do ato colonizador.
O capitalismo colocou o burguês e o trabalhador em oposição por meio de uma situação de exploração. Mas o capitalismo também colocou o branco europeu em oposição ao negro escravo e ao negro pós libertação, o que também resultou em formas de exploração. O capitalista oprime o trabalhador enquanto, em certa medida, o trabalhador branco oprime o negro. Por isso, o negro deve assumir a consciência de que sua raça é explorada por uma questão social de dominação do homem branco e não por sua natureza biológica.
Em Sartre, há uma diferença entre o trabalhador branco e o trabalhador negro. pois apesar de ambos sofrerem as dificuldades da pobreza, ele encontra a discriminação junto àqueles que também são pobres e oprimidos, e até os trabalhadores brancos discriminam o trabalhador negro.
O que é preciso fazer? É preciso que cada um tome consciência de sua condição; que o trabalhador tome consciência de sua exploração e perceba que os problemas advêm de sua posição no mundo capitalista; que o negro identifique sua condição de submetido pelo racismo. Sob a inspiração de Sartre, pode-se pensar que a consciência de que é submetido ao racismo deve favorecer ao entendimento por parte dos negros de que é preciso assumir-se como negro, sem negar origens africanas e história cultural, mas negando a condição de exclusão e inferioridade de que foram vítimas. Assim, o negro deve orgulhar-se de sua negritude, atribuindo significados positivos ao fato de ser negro.
Sartre inspira um pensamento de valorização do negro. Um olhar negro sobre o mundo. Uma compreensão de que o negro não pode ser conjugado como o mal.
A nossa cultura associa as palavras negro, negra e preto ou preta a ideias pejorativas. Por exemplo, o que significa as expressões”mercado negro”, “ “o lado negro”, “ magia negra”, “a coisa está preta”?
A ideia de negritude entendida como valorização do negro e crítica à visão negativa do mesmo impõe outra opção à ordem da cultura excludente. Sendo chamados de negros ou afrodescendentes, essas pessoas se encontraram pela negritude, que significa valorização do negro, da história dos povos africanos, da cultura negra e de uma nova visão sobre os negros, bem como sobre a importância de superação da exclusão social a que foram submetidos. A negritude seria o desenvolvimento da cultura negra após a colonização, assim, nela, estaria uma inversão em oposição ao sistema eurocêntrico capitalista e branco. A negritude revela o racismo.


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Fontes: (SÃO PAULO-SEE, Caderno do professor: filosofia, EM, 2ª S., V.3, pp.18-19)

Humilhação e velhice

Reflexão sobre humilhação e velhice
A humilhação é um sentimento de desigualdade. Para José Moura Gonçalves Filho, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), a humilhação consiste em uma modalidade de angústia disparada pelo impacto traumático da desigualdade de classe, isto é, a angústia que se sofre quando alguém se depara com um abismo chamado desigualdade, o que corresponde à percepção de que, enquanto um está em posição superior; o outro se coloca, violentamente, em uma posição inferior.
A desigualdade experimentada do lado de fora é internalizada como sofrimento, ao qual  muitas pessoas já estão habituadas. Dessa maneira, além da humilhação crônica que atinge os pobres, como resultado das  desigualdade econômicas e políticas, experimenta-se uma espécie de angústia assumida pelo humilhado nas mais variadas manifestações de sua existência.
Mas quando uma pessoa é humilhada? Quando se mostra a ela uma diferença que a põe em situação de inferioridade. Por exemplo, quando um chefe grita com o funcionário, quando um adulto ou jovem ignora ou maltrata um idoso, quando uma mulher é agredida pelo marido, quando uma pessoa mais forte ameaça outra menos forte. Enfim, existe em nossa sociedade uma hierarquia constante que leva o humilhado a sentimentos que o agridem, como susto, medo, pavor, tristeza, ódio, culpa, solidão, os quais, muitas vezes, são interiorizados pelas pessoas.
Na sociedade, todos são, em alguma medida, humilhados, mas, no caso das pessoas mais pobres, isso pode ser constante e ocorrer da infância à velhice. A humilhação contínua vai se acumulando e moldando as pessoas, levando-as a ter uma baixa autoestima, e tornando-as menos sensíveis, menos solidárias e até  mesmo violentas.

SOBRE A VELHICE

A escritora Simone de Beauvoir procurou refletir sobre a exclusão dos idosos em sua sociedade, mas do ponto de vista de quem sabia que iria se tornar um deles, como quem pensava o próprio destino. Para ela, um dos problemas da sociedade está no fato de que cada indivíduo percebe as outras pessoas como meio para a realização de suas necessidades: proteção, riqueza, prazer, dominação. Desta forma, nos relacionamos com outras pessoas priorizando nossos desejos, pouco compreendendo e valorizando suas necessidades.
Esse processo aparece com nitidez em nossa relação com os idosos. Em seu livro, a pensadora demonstra que há uma duplicidade nas relações que os mais jovens têm com os idosos, uma vez que, na maioria das vezes, mesmo sendo respeitado por sua condição de pai ou mãe, trata-se o idoso como uma espécie de ser inferior, tirando dele suas responsabilidades ou encarando-o como culpado por sobrecarga de compromissos que imputa a filhos ou netos.
Mesmo em situações de proteção, pode-se ter processos de humilhação quando, sem a devida atenção sobre as reais condições que apresentam os idosos para resolver com autonomia seus problemas, os mais jovens passam a subestimar os mais velhos, assumindo tarefas em seu lugar.
Quando não se respeita uma pessoa em sua integridade emocional, intelectual e material, ela é excluída da sociedade pelos governos, pelas instituições, pelas famílias, pelas pessoas em geral. Os grupos mais excluídos por essas práticas são as crianças e os idosos.
Em vários lugares, como bancos e supermercados, há caixas preferenciais para idosos, mas, mesmo que elas sejam suficientes para garantir seu conforto, será que suas condições sociais também o são? Há, também, a gratuidade no transporte coletivo, mas quem viaja de ônibus sabe que às vezes suas condições não são adequadas para transportar quem tem um corpo frágil.
Além do desamparo quanto ás condições materiais, a desconsideração para com opiniões e emoções dos idosos também deve ser analisada para a superação das condições de humilhação sofrida por eles em nossa sociedade.
No texto “A velhice”, Simone de Beauvoir escreveu que o idoso é uma espécie de objeto incômodo, inútil, e quase tudo que se deseja é poder tratá-lo como quantia desprezível.


Leia mais: http://www.filosofia-em-destaque.com.br/news/reflex%C3%A3o-sobre-humilha%C3%A7%C3%A3o-e-velhice/

terça-feira, 19 de março de 2013


FELICIDADE NA HISTÓRIA

Diversos pensadores tiveram a preocupação acerca da felicidade. Em diferentes tempos e espaços, isto é, na história, alguns estudiosos defendem a existência de três ideais ou valores que foram ganhando importância ao longo da história nas sociedades ocidentais, e hoje são considerados elementos fundamentais da felicidade individual e coletiva:

AMOR AO PRÓXIMO - com o cristianismo se resgatou o amor cultuado pelos gregos antigos e o tornou um mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo. Com mais amor e menos egoismo, as pessoas deveriam se sentir mais felizes.

LIBERDADE - com a corrente filosófica iluminista, durante a Idade Moderna, a liberdade passou a ser a fonte de inspiração da conduta humana. A Liberdade de ser,de  pensar, de crer, de ter e de expressar. Nesta época era impossível pensar em ser feliz sem a liberdade.

BEM COMUM - a  ideia de felicidade como Bem comum já existia desde Platão. A felicidade não deve ser apenas minha, tem de ser de todos.Mas é a partir do iluminismo e da assimilação dos valores cristãos, que esse ideal passou a ser amplamente defendido. Estes princípios estão na Declaração Universal dos Direitos Humanos, afirmação do direito a vida, a liberdade e a busca pela felicidade.

sábado, 2 de março de 2013

O QUE É FELICIDADE?


FELICIDADE
 É POSSÍVEL ATINGIR A FELICIDADE?
     Esta questão da felicidade nos leva a uma reflexão filosófica sobre o SER HUMANO. Será que somos felizes? O que é a Felicidade? O que devo fazer para ser feliz?
Afirmamos que somos felizes , mas não sabemos explicar o porquê. Alguns diriam que a felicidade é a realização de ações que são constituídas de momentos instáveis, que sempre nos deixam um "gostinho de quero mais", e que nos faz sentir seres inacabados e impotentes. Outros afirmam que a felicidade não está neste mundo.
     Uma pessoa de consciência comum ao ser questionada de modo crítico sobre o que é a felicidade, responderia que é feliz, mas não sabe o porquê, ou que é feliz, pois acredita em Deus. Porém, estas respostas nunca se fundamentam na razão, são apenas pontos de vista, que quando confrontadas com argumentação lógica são refutadas.
     Vamos refletir sobre o que diria Platão sobre a
felicidade.
Ele afirmaria que a felicidade não vem de fontes materiais, pois tudo o que é captado pelos cinco sentidos é enganoso. A verdadeira felicidade está no Mundo das Ideias. O rompimento das "correntes que nos aprisionam na caverna" é que nos livrará da falsa ideia de felicidade. Portanto, apenas com a busca do conhecimento podemos atingir a felicidade plena. Mas, é doloroso este rompimento, pois ao sair da caverna encontraremos a verdadeira realidade, iluminada pela luz do sol, e a luz poderá nos cegar, se não soubermos contempla-la.


Tocando Em Frente

Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso, porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir,
é preciso a chuva para florir.
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
compreender a marcha, e ir tocando em frente
como um velho boiadeiro levando a boiada,
eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou,
de estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir,
é preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia, todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história,
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz,
e ser feliz
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir,
é preciso a chuva para florir
Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz,
e ser feliz.


DIREITOS HUMANOS

Os direitos humanos são em sua essência, direitos que temos pelo simples fato de existir. Durante a história da humanidade esses direitos ...