Sócrates propõe que ética não deve ser obtida apenas pelo modelo educativo dos textos homéricos, mas sim, pelo uso da razão que nos conduzirá à verdadeira virtude, que é o conhecimento. A educação da alma deve ser motivada para nos libertar das crenças e construir conceitos fundamentados em ideias racionais. O sujeito ético, portanto, é aquele que tem consciência de seus atos, sabendo diferenciá-lo através do juízo, que é a capacidade intelectual de escolha, avaliação e decisão de nossos atos.
Na Grécia Antiga os problemas éticos relatados em tragédias imputava ao agente toda a culpa. É o caso de Édipo, que teve um destino trágico e foi considerado culpado antes mesmo da tragédia acontecer, sendo abandonado pelos pais, que, ouvindo os conselhos do oráculo resolveram manda-lo para bem distante. Édipo mata o pai e se casa com a mãe sem ter consciência. Atualmente a ética é formulada permite a reflexão sobre o que é moral e imoral, com isso o agente tem a chance de ser investigado e julgado de forma justa sobre o ponto de vista ético. Tragédias ainda acontecem, como é o caso de um atirador que entra em uma escola e mata treze crianças e fere outras, mas, como entender esse fato do ponto de vista ético. De quem é a culpa afinal? Devemos colocar a culpa em Deus e na religião, ou a ética não é capaz de nos dar uma resposta racional pelo fato ocorrido? Com certeza esse fato terá muitos desfechos de opiniões e do ponto de vista ético podemos afirmar que, se colocar a culpa em alguma coisa não cairemos na inercia e não teremos como fazer uma reflexão ética.
Nenhum comentário:
Postar um comentário